Estudo Zurich: grande parte das pessoas subestima risco de morte prematura ou incapacidade
Grande parte das pessoas tem tendência a subestimar o risco de incapacidade e de morte prematura. De acordo com o estudo Zurich “Prevenção de perdas de rendimento: desafios e oportunidades” 38% dos questionados acreditam que existe menos de 10% de hipótese de algum acontecimento desta natureza suceder na sua vida. No entanto, o risco efetivo é de 25%.
Outro estudo conduzido pela Zurich, em 2015, junto de países europeus, mostrava que 44% dos inquiridos já tinha lidado em algum momento com uma redução do seu rendimento devido a uma doença ou incapacidade ainda que temporária. Entre estes, 3 em 10 sofreram uma alteração de rendimento superior a 6 meses.
No estudo deste ano, 6 em 10 questionados referiram que nada ou pouco sabem sobre como podem prevenir-se face à perda de rendimento devido a incapacidade ou doença. Quatro em 10 referem que têm pouca ou nenhuma ideia sobre para que serve um seguro de vida.
Conclui-se deste estudo que grande parte dos inquiridos tem um rendimento diminuto. Uma em 5 pessoas refere que conseguiria sobreviver apenas um mês sem ter qualquer rendimento. A maioria, 3 em 5, responde que conseguiria manter-se durante seis meses.
Relativamente ao papel do Estado nesta matéria, mais de metade acredita que o Governo deveria fornecer apoio nestes casos, sendo que um número idêntico crê que os serviços públicos vão sofrer cortes nos próximos cinco anos.
“É necessário prestar mais e melhor informação para que os consumidores compreendam as mais-valias da proteção face a situações de doença, incapacidade ou morte prematura”, frisa Ana Paulo, Diretora do Negócio Vida da Zurich Portugal.
Um dos pontos que as pessoas revelaram desconhecimento neste estudo aplicado em 11 países é sobre o custo deste tipo de seguro. Um terço dos inquiridos revela estar disponível para pagar entre 5% e 9% do seu rendimento num produto deste género; e 1 em 5 vão até aos 10%. Na realidade, tal proteção pode ser adquirida com menos de 5% do rendimento individual.
Fonte: Estudo Zurich: grande parte das pessoas subestima risco de morte prematura ou incapacidade