Simulador do Orçamento Familiar (gratuito)

Usar um simulador de orçamento familiar é uma boa ajuda para otimizar a gestão das suas despesas e rendimentos. Descubra como funciona.

Ter um orçamento familiar deveria ser uma das principais preocupações das famílias portuguesas. É através deste orçamento que se torna possível controlar todo o dinheiro que entra e sai e assim tomar decisões ponderadas para o futuro. Há várias formas de criar e gerir um orçamento familiar. Para quem tem pouco tempo, recorrer a um simulador de orçamento familiar pode ser uma boa ajuda. Este simulador oferece uma visão geral e imediata da situação atual das suas finanças com base nos rendimentos e despesas. Explicamos-lhe a seguir como utilizar o simulador do orçamento familiar do portal Todos Contam, um projeto de formação financeira coordenado pelo Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

Simulador do Orçamento Familiar – Como utilizar?

O simulador do orçamento familiar está disponível no portal Todos Contam e é de utilização gratuita. Segundo consta no portal, este simulador serve de apoio à elaboração do orçamento familiar e permite:

• Calcular a diferença entre rendimentos e despesas;
• Avaliar o peso dos encargos financeiros no total dos rendimentos (taxa de esforço).

Ao aceder ao simulador, é importante que indique os dados solicitados com a maior exatidão possível. Só assim é possível obter resultados realmente úteis.

Para utilizar o simulador, é necessário preencher 9 categorias diferentes de rendimentos, despesas e aplicações de poupança:

1. Rendimentos: ordenados, pensões, subsídios, remunerações de poupanças/investimentos e outras formas de rendimentos;
2. Empréstimos: prestações dos diferentes créditos (habitação, automóvel, pessoal), sem esquecer os juros do cartão de crédito;
3. Seguros: despesa com os diferentes seguros (vida, habitação, saúde, automóvel, entre outros);
4. Impostos e Taxas: IRS, IMI, IVA, IUC, entre outros;
5. Casa: todas as despesas associadas à casa, como por exemplo: renda, condomínio, água, gás, luz, telecomunicações ou supermercado.
6. Saúde e Educação: propinas, material escolar, atividades extra-curriculares e despesas médicas (consultas, exames, farmácia);
7. Transportes: combustível, portagens, estacionamento, manutenção automóvel ou passe de transportes públicos;
8. Pessoal: todos os gastos pessoais/familiares como é o caso de vestuário, restaurantes, viagens ou cultura, por exemplo;
9. Aplicações de Poupança: depósitos bancários, produtos de investimento ou de poupança reforma, por exemplo.

Ao preencher o simulador, deve saber que:

• Caso não tenha um valor exato de uma determinada despesa ou rendimento, deve indicar um valor aproximado;
• Quando não existirem dados a preencher, basta deixar a categoria ou sub-categoria em branco;
• Em cada sub-categoria pode indicar se o valor é mensal, trimestral, semestral ou anual;
• Em cada categoria tem a opção “outros” para colocar despesas ou rendimentos que não aparecem listados.

Depois de tudo devidamente preenchido, terá acesso a diferentes resultados e análises. Deixamos um exemplo:

Sempre que quiser alterar algum dado, deve clicar no botão “Voltar“. No fim, pode e deve guardar o ficheiro do orçamento no seu computador. Assim, pode voltar a aceder ao simulador mais tarde e selecionar a opção “Carregar dados gravados” para fazer o upload do ficheiro.

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Leia também: Dia Mundial da Poupança – 9 Regras essenciais sobre poupar

Como fazer e gerir bem um Orçamento Familiar?

Este simulador pode ser bastante prático para manter o controlo sobre os seus rendimentos e despesas sem perder muito tempo. Contudo, há várias formas de criar e gerir um orçamento familiar. Atualmente já existem várias aplicações móveis de gestão de finanças, por exemplo. O importante é encontrar o método mais conveniente e útil. Não se esqueça que o orçamento deve ser partilhado com toda a família. No artigo “Como fazer e gerir bem um Orçamento Familiar” encontra várias dicas práticas.

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O conteúdo apresentado não substitui a necessidade de consultar entidades especializadas no assunto.