As férias foram sinónimo de despesas mais avultadas? Então conheça 4 dicas simples para conseguir organizar e equilibrar as suas finanças.
Nas férias e em toda a época do verão os gastos tendem a ser superiores do que em qualquer outra altura do ano. Seja em viagens, estadias, jantares ou atividades de lazer, estas despesas podem desequilibrar as suas finanças. Isto é especialmente verdade no caso das famílias que não criaram uma poupança para as férias. Mas nada está perdido. A boa notícia é que existem algumas dicas práticas que pode aplicar para “recuperar” e organizar as suas finanças.
4 Dicas para organizar as finanças depois das férias
1) Calcule quanto gastou
Não sabe quanto gastou nas férias? Então o primeiro passo é rever esses gastos e registá-los. Porquê? Porque primeiro precisa de saber qual foi “estrago” e assim perceber o que precisa de recuperar. Lembre-se que registar as despesas é sempre um bom hábito em qualquer altura do ano, isso permite-lhe manter as finanças organizadas. Por isso, use o Excel ou simples pegue num papel e anote todos os gastos.
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2) Organize os próximos meses e defina objetivos
Agora que já sabe quanto gastou nas férias, já consegue perceber a extensão do problema. Partindo dessa informação, é importante estabelecer alguns objetivos de poupança nos próximos meses. É importante também parar para organizar o seu orçamento familiar (ou então criar um caso ainda não tenha). Isso vai permitir-lhe ter uma visão de todos os encargos e perceber onde é possível fazer um esforço e poupar para recuperar o dinheiro perdido.
Por fim, não se esqueça de definir objetivos específicos. Não adianta estabelecer que quer poupar sem saber exatamente quanto e onde. Imagine que normalmente gasta 100€ por mês em refeições fora de casa. Nesse caso, pode estabelecer que quer reduzir essa despesa em 30€, por exemplo. Faça o mesmo para as restantes despesas. Depois, não se esqueça de ir confirmando se está a cumprir os objetivos.
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3) Reduza os momentos de lazer e o consumismo
Não, não tem que abdicar de sair e de aproveitar o bom tempo que ainda se faz sentir. Contudo, é importante fazer escolhas mais económicas e reduzir a frequência com que o faz. Opte por programas ao ar livre, que normalmente não acarretam grandes custos. Pondere bem antes de jantar fora todos os fins de semana. Se usar a sua imaginação, irá certamente conseguir criar um bom programa familiar sem gastar muito dinheiro. Deixamos algumas ideias simples: piquenique, idas à praia, tarde/noite de cinema em casa, passeio de bicicleta ou caminhada, jantar temático preparado por toda a família, tarde de desafios e jogos ou acampar no jardim de casa.
Depois, não se esqueça de reduzir o consumismo. A melhor dica é evitar os centros comerciais e qualquer montra física ou digital. Assim, não cede às tentações. Compre apenas o que for essencial para si e para a sua família. Uma boa dica é usar a regra dos 10 segundos. Imagine que viu um produto que gostou, se em 10 segundos não conseguir responder porque precisa dele, então não compre. É uma regra muito simples, mas muito eficaz.
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4) Crie bons hábitos e informe-se
O último conselho é transversal a qualquer altura do ano, em qualquer momento da sua vida. Saber gerir bem o dinheiro é fundamental para conseguir organizar as finanças e ter uma vida mais tranquila. Por isso, para além de saber poupar e evitar o consumismo, é importante saber onde colocar o dinheiro. É possível que esteja a gastar mais dinheiro do que devia em seguros, créditos ou na eletricidade ou água, por exemplo. É muito frequente isso acontecer na maioria das famílias portuguesas. E como é que isso se resolve? Através de dois hábitos simples:
- Faça uma revisão dos encargos e perceba se está a pagar por algo que não precisa. Se tem mais do que um seguro, por exemplo, será que não está a pagar por coberturas duplicadas? O tarifário das telecomunicações é o mais adequado às suas reais necessidades? Será que precisa mesmo de ter tantas subscrições de serviços? Faça este tipo de perguntas para cada despesa.
- Analise pontualmente as ofertas do mercado para perceber se existem opções mais vantajosas. Será que existe um comercializador de eletricidade com uma oferta mais vantajosa? Se tem Crédito à Habitação, será que compensa transferir o crédito para outro banco? E o seguro de vida? Perca algum tempo a analisar as ofertas do mercado para cada encargo, isso pode significar uma poupança muito representativa.
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